segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Amizade X Namoro

A vida nos ensina por meio de situações, perdas, ganhos, decepções, desilusões, amores verdadeiros, amigos, família, pessoas, conhecidos e etc. Recentemente, vendo alguns amigos meus, reparo que a compreensão que dizem ter uns aos outros, as vezes parece ser meio interesseira, ou até egoísta.

É muito comum quando um dos nossos amigos mais estimado começa a namorar, ele acaba se afastando e quando nós deveríamos ativar o botão “compreensão” e “empatia”, ele não é ativado pelo simples fato de que nós estamos muito mais preocupados com a nossa felicidade em estar perto deste amigo do que com a felicidade de ele ter achado um alguém especial. Às vezes acaba sendo meio ignorânte de nossa parte, por que  nossos amigos podem ter outros amigos, mas não podem namorar. Vamos pensar!

Usamos inclusive algumas artimanhas para que eles se sintam culpados como: “Ah! Mas se ele te lagar eu não vou ficar enxugando suas lagrimas, por que você me abandonou”. E ai quem namora começa a sentir culpado e acaba fazendo coisas que preferiria não fazer para agradar amigos que não possuem alguns pinguinhos da tal compreensão que dizem.
Quando se namora as coisas mudam, se você de fato gosta do seu companheiro, você pretende ficar mais tempo com ele, aproveitar os momentos que têm livre para estar junto, mas é claro que amizades devem ser regadas, e mantidas.

As vezes, posso até ser grosseiro, mas acho que essa atitude de nossos amigos são impulsionadas por duas coisas: recalque e dor de cotovelo. Por que existe uma diferença que é: quando se separa de um casamento os amigos compreendem, quando se separa de um namoro, não. Não é por que seu amigo namora, que ele vai deixar de te ver, ou sair com você, mas isso ocorrerá menos, por isso é sempre bom termos vários grupos de amigos, para que não nos julguemos e nem cobremos presença. Acho que é um bom momento pra entendermos de fato nossos amigos, afinal, hoje julgamos, amanhã, seremos julgados pelo mesmo motivo.
Se seu melhor amigo começou a namorar, hora de seguir em frente e fazer novas amizades, ou ir atrás de outros amigos. Lutar contra o namoro nada mais é do que um desejo egoísta. Se ele não for a baladas, festas, casas, pizzarias, etc, vale a pena entender, compreender.

E para quem namora, acho que vale a pena continuar vendo amigos sim, indo em seus convites de saídas, mas lembre-se que assim como seus amigos precisam ser “regados”, seu namoro também precisa e se estiver no começo ainda mais, para que se criem o que? Raízes. Se seus amigos não entenderem eu tenho apenas um conselho: paciência. Ninguém nasceu grudado em ninguém, e se de fato forem amigos seus e quiserem que você seja realmente feliz, eles vão entender, se não forem, sugiro que reveja suas amizades, ou se não quiser, tenha paciência e esse amigo pode atrapalhar sua relação.


Revisado por : Edgar Ignácio

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Duas Liçoes.

Olha, se eu fosse um aluno do “perca Sua Barriga Já” com certeza hoje na prova teria tirado 10.

Eu estava fazendo meus exercícios regularmente e enquanto descansava usei meu celular para ver as redes sociais, e comecei a ler alguns status e tweets dos meus amigos mais próximos. Alguns falavam de lugares, atividades de lazer, opiniões e etc. Alguns adjetivos percorreram minha mente, tais como: fútil, imaturo, desnecessário, superficial. O problema foi quando alguns deles começaram a me incomodar e me ofender, na verdade eu me fiz ofender por eles. Então me questionei o porquê deles me ofenderem. Cheguei à conclusão que na verdade julguei meus amigos por falta de empatia.

Muitas vezes julgamos nossos próximos por não conseguir entender e/ou compreender o que é de fato importante para eles, as vezes nos sentimos ofendidos por que exibem lugares, pessoas, coisas maravilhosas que têm, passaram, beijaram, estiveram, e começamos a nos sentir maus. Mas o que precisamos pensar de fato é que assim como essas coisas são importantes para eles, outras são importantes para nós. Eu comecei a entender que mesmo que não tenha ido a lugares caros, populares, famosos, badalados e bonitos, cheguei a me divertir com os meus amigos, encontrei e conheci pessoas únicas na minha vida e isso em lugares não tão atraentes. Conheci também pessoas ruins, mas chega-se a conclusão que isso acontecerá em todos os lugares.

Estava me lembrando de uma balada péssima que eu costumava ir que se chama “Tunnel”, e ai tentei entender por que eu ia pra este lugar. Caiu minha ficha de que passei momentos perfeitos e únicos com meus amigos e o lugar chegou a ser um mero detalhe. E ai veio a pergunta: “O que é importante para MIM, lugares e status ou momentos?”. Hoje vejo que não escolhi e acho que nunca escolherei status e lugares para divulgar, e o que vai contar para mim serão os momentos que eu vou passar com os meus amigos, e pessoas que de fato amo.

Outra questão que cheguei a pensar é que mesmo que para mim algo seja imaturo, todos precisam passar por fases na vida, nem todos estarão no mesmo nível de maturidade que eu, alguns acima outros abaixo, por isso a empatia funciona bem nesta hora. Quando vamos amadurecendo, trabalhando, vivendo outras áreas da vida existem coisas que se tornam mais imaturas, ou menos interessantes. Às vezes as preocupações se tornam diferentes.

Antes eu me preocupava em estar assim e assado, ter os jogos do momento, ou pelo menos jogá-los, roupas, estilos, objetos, status das redes sociais, coisas que vi e lugares que fui. Hoje eu consigo ver que nada disso tem importância se você não tem um por que, uma razão. Acho que em momentos eu fui contraditório, tentei ser uma coisa para chamar atenção, receber aplausos e minha cabeça, meu coração, minha real vontade era ser como todo mundo.

O tempo passa, a gente amadurece e eu desisti dessa idéia de ser "O diferente", pois percebi que para ser isso o que vai de fato contar são minhas atitudes e meus pensamentos, não o que possuo ou o que uso. São duas lições que eu aprendi: uma delas, hoje e a outra, eu aprendi ao longo da vida.

Revisado por: Edgar Ignácio

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Cidade e a Cidade

Achei legal, dessa vez, colocar uma observação sobre dois filmes que já são de muitas vezes visto por mim. “Sex and the City 1” e “Sex and the City 2”.

Em primeiro lugar gostaria de deixar claro que o que vou escrever aqui não é uma critica ao filme, e sim um paralelo com a vida real.

Sobre o primeiro, não serei referente ao casal principal, mas sim a melhor amiga. “Miranda Hobbes”, interpretada por “Cynthia Nixon”, vive a decepção de ser traída pelo marido “Steve Brady”. É claro que muitos quando assistem ao filme ficam tristes e revoltados, fazendo com que “Steve” seja o mal da história. Não posso negar que a grande parte da culpa deva ser atribuída a ele, mas o que muitos esquecem é que “Miranda” deixou grande parte da vida do casal esfriar. Preocupada apenas com seu trabalho, não permitiu que a relação entre os dois estivesse em pleno equilíbrio. Além disso, esta, criticou também seu marido diversas vezes, o que fez com que ele procurasse fora de casa o que ele não tinha, nesse caso, carinho e o amor que lhe faltava. Isso me faz pensar o quanto as pessoas são egoístas e não pensam em “nós”, e sim no “eu”. Ela deveria pensar na carreira, no filho, no marido, no casal e não usar, como muitas vezes fez, o casamento como justificativa de suas falhas, e pela falta de maturidade e esforço para administrar sua vida como esposa e mãe.

Já o segundo filme mostra todas as quatro com problemas diferentes, mas agora quero dar o meu palpite no casal principal. Sim, “Carrie Bradshaw” que saiu como a mocinha do primeiro filme, agora viverá de certa forma uma vilã. Casada há dois anos com “Mr. Big”, ela insiste que ambos devam sair sempre de casa, badalar nas noites de New York, irem para restaurantes, etc. Em certo momento do filme ela diz que sente falta dos “Sparks”. Até ai tudo muito normal, então ela decide ficar longe do marido por dois dias e guarda tudo que sentia dentro de si.

O problema é que “Carrie” não consegue ver que hoje leva uma vida de casada, a vida de solteira que antes levava, ficou para trás, agora ela tem que assumir uma posição diferente, ficar mais em casa e aproveitar o melhor amigo que ela arrumou pro resto da vida, ou pelo menos, para boa parte dela. Uma amizade, mesmo que minima, é um dos requisitos para qualquer tipo de relacionamento, e se tratando de casamento, essa amizade deve ser um sentimento muito forte, onde exista a confiança e o companheirismo.

O que me entristece é ver que pessoas assistiram isso e pensam que ambas estão 100% certas e os homens errados. Pensando dessa forma, elas acabam se tornando “Carries” e “Mirandas”, tendo relacionamentos pouco duráveis e estáveis. acabam entrando em círculos viciosos, onde sempre se acharão certas do que fazem e culpando ao próximo.

Vale a pena sempre refletir quais atitudes e ações foram tomadas e se algo poderia ter sido diferente. Falo isso, não para que se sinta culpado (a), mas que se prepare para um próximo relacionamento e neste seja sempre mais feliz.

Pense nisso.

Revisor: Edgar Ingácio