terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Você sabe quem você é?

Pensei em colocar como título :"o auto-conhecimento não leva a destruição", mas assim como o conteúdo o título ficaria extenso demais.

Não acho que sou a primeira pessoa a expor este tipo de assunto, mas acho que sou mais uma que vai enfatizar a grande necessidade de saber quem você é.

Nos relacionamento, seja ela qual for, o conhecimento do indivíduo sobre o outro é sempre ressaltado para que haja um ótimo entendimento e assim convivência agradável, porém nem só de conhecimento externo vivo o homem. Tão importante quanto saber com quem se convive é saber quem você é, o que você de fato gosta, aonde você quer chegar e quais são seus planos.

Não é de tão incoerente pensar que ao longo da vida vamos nos conhecendo.

Para chegar ao ponto crucial do assunto é preciso fazer uma imersão ao passado, presente e futuro. Quando  somos adolescentes, estamos vivendo em uma fase de descobertas, experiencias, vontades, desejos. Somos dotados de bravura e de coragem que nos impulsiona a lutar por direitos e gritar por igualdade. O adolescente tem um lado bonito pela justiça, porém o mesmo tem uma deficiência de maturidade e responsabilidade, claro que não generalizando, mas o adolescente não consegue enxergar consequências, problemas que possam ser acarretados e o que pode custar certos tipos de atitudes e decisões.
Por alguns motivos decidi trocar a palavra adolescente pela imaturo. O imaturo não tem certas percepções, ainda tem uma ideia egoísta do mundo e não consegue se perceber na multidão. O auto-conhecimento, vêm também e talvez principalmente, de experiencias, vivências, convivências e percepção. Para que tudo seja interiorizado é necessário que o ser-humano esteja disposto a se perceber. Isso faz com que você veja o que você gosta, o que você espera, o que você anseia, deseja e isso em um relacionamento conta como quase 40%, pois se você não sabe o que quer, como vai buscar isso? O problema é que não tendo esta ideia do "quem sou eu?"  você acaba se enganando e enganado quem está próximo, e talvez você consiga machucar profundamente alguém que o tanto quer bem. O imaturo não sabe qual é a diferença entre viver um momento e viver o para sempre. Momentos vem e vão e talvez é melhor não tê-los, você pode perder o uma oportunidade que não volta. Por isso enfatizo o auto-conhecimento. E por que relacionei com a imaturidade? O imaturo por ser egoísta não está bem afim de se auto-conhecer, alias para que se auto-conhecer? Para um relacionamento saudável eu insisto que precisam sim se auto-conhecer. Como ter um futuro se você não sabe qual futuro quer ter? E o que acho mais egoísta, como levar alguém que sabe o que quer e quer tem um futuro se você não sabe o que quer? Ver assim mesmo se vai dar certo? Talvez dê, mas é mais certo de que não dará. Eu sugiro que antes de tentar algo, vá trabalhar, curtir a vida, curti muito seus amigos, suas saídas, bares, baladas, conhecer pessoas, conviver com pessoas pois hoje se convive muito pela internet e isso faz você não saber lidar com elas, logo não sabe lidar com relacionamentos, faça terapia e ai quem sabe é hora de embarcar em algo sério.

Infelizmente as pessoas não vêem seriedade em relacionamentos, acham que por que até casamento hoje é desfeito facilmente, todos pensam por igual, mas e quem tem sentimentos? Quem ama de verdade? Quem luta para manter um relacionamento? Respeito e responsabilidade fazem parte da base de QUALQUER relacionamento, e a maturidade vem para que sempre acha um aprimoramento desses dois quesitos.
Então antes de começar alguma coisa eu te pergunto: Você sabe quem você é?

domingo, 25 de novembro de 2012

Foco e Objetivo

Pensando e refletindo, coisa que quase nunca faço rsrsr, percebi dois pontos que talvez façam do seu relacionamento um fracasso total.
"Objetivos e Focos"

Quando você inicia algum relacionamento é importantíssimo que os objetivos sejam pelo menos parecidos.
Quando se tem um final muito parecido ou igual, ambos se ajudam, se tornam cúmplices e o entendimento se torna maior. Tendo a mesma ideia e querendo chegar no mesmo ponto, sabe-se que as vezes não há muito o que se fazer e todo o pouco que se faz ajuda e incentiva. As vezes em nossos trabalhos não recebemos incentivo dos maiores do poder e buscamos nas pessoas que amamos e gostamos este incentivo, quando não encontramos nos tornamos decepcionados e isso começa a pesar. Não temos vontade de voltar apra casa, encontrar aquela pessoa e isso vai crescendo à um ponto que se torna impossível permanecer no mesmo local.

Os objetivos dependem muito do momento em que a pessoa está vivendo. é importante saber o que se quer. As vezes estamos em uma fase momentânea e ela logo passará, porém não significa que ela é um objetivo, mas sim uma vontade, um desejo e tão logo passará. É aí que eu aconselho a terapia, saiba quem você é e o que você quer, pessoas bem resolvidas tem a tendência a um relacionamento melhor.

A maturidade acrescenta ótimos pontos para se ter objetivos e ir atrás deles. A maturidade determina o foco. Mesmo se as pessoas tiverem mesmos objetivos mas uma delas não está tão focada, uma hora vai pesar para alguém. Levar pessoas nas costas é um fardo que ninguém deveria carregar, mas as vezes para que tudo de certo e funcione nós nos arriscamos e estamos fadamos ao fracasso. A maturidade e não a idade levam ao foco. Foco é saber quais são as prioridades e batalhar por elas, é conquistar objetivos, batalhar por eles, levar alguém junto, ou não, por que o seu foco pode não ser ter alguém agora e é por isso que falei de se conhecer!

Quem muito dispersa e troca de ideias facilmente, não possui foco, quer ter o mundo, mas também os planetas, as estrelas, e no final acaba sem nada. As vezes deve se escolher o que quer agora, não dá para abraçar o mundo, escolha  oque você quer primeiro e depois de conquistado vá adquirindo os outros objetivos. O foco fará de você uma pessoa mais centrada e com mais tendência ao sucesso.

Procure pessoas que te façam sentir incentivadas em seus objetivos. Têm pessoas que vivem uma vida toda procurando, tem outras que logo que nascem já sabem o que querem, tem outras que tardem mas não falham. Procure semelhantes em seus objetivos. Procure alguém que possui maturidade parecida, facilitará na compreensão dos fatos, um simples exemplo: quem entende que você tem que trabalhar até tarde? Quem já passou por isso e sabe que para se ter algo concreto talvez você tenha que virar a noite.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Em Time Que Ganha ...


Existem barreiras pelas quais passamos em relacionamentos e acho que uma que acaba se tornando pesada é a “paciência”. Talvez pelo fato de que a vida que temos em São Paulo, nos obrigue a acelerar a vida, os passos, essa “aceleração” nos torna intolerantes e sem paciência para com o próximo.

Eu puxei o assunto pela paciência pelo simples fato de que ultimamente muitas pessoas têm reclamado de seus relacionamentos em um ponto: diferença de idade. É muito complicado começar algo sem saber os riscos, entrar levianamente em um relacionamento é algo bonito, porém acho que isso se resume aos filmes e séries, a vida real é um pouco mais complexa apesar de poder ser simples.

Um fato que pode ajudar na decisão sobre o que querer da vida é que o ser-humano até mais ou menos os 22/23 anos não consegue tem uma visão subjetiva. O que isso significa? Significa que será mais fácil entender também os adolescentes rsrsrs. O jovem que ainda não possui essa visão subjetiva não consegue perceber e nem compreender com facilidade que as ações possuem consequências, não conseguem ver que existem coisas que não são apenas simples, ou que no final de tudo, um pedido de desculpa resolve sempre.

Consertar as coisas é uma maneira de se relacionar, mas uma hora isso se torna saturado, é preciso começar a viver sem ter que toda hora consertar, ou achar que tudo vai ficar bem sem se preocupar antes. Esse tipo de pensamento acaba que eliminando a paciência. Consertar problemas é algo extremamente válido, porém não se pode usar sempre, um time bom é aquele que usa táticas diferentes para ganhar do adversário e se modifica para melhorar desempenho e diminuir o desperdício.

A visão subjetiva ajuda a perceber, na verdade, a prever, certos tipos de infortúnios que você possa ter e permite que você troque certas respostas e comentários antes de fazê-los. Basicamente ajuda você a entender que certos tipos de comentários não devem ser feitos, certas coisas devem acontecer, certas formas de falar devem ser refletidas.

Não é possível sempre determinar que a idade vá dar conta disso, afinal temos pessoas que se tornam mais maduras precocemente e outras que acabam levando mais tempo para amadurecer. Por isso é bom lembrar que paciência deve existir para que haja um relacionamento mais tolerante, mais puro e menos carregado.

Como sempre digo, e parece que sempre preciso responder ambos os lados devem trabalhar, devem se esforçar, devem lutar, uma luta única apenas causa cansaço e desistência. Será que nós não somos culpados por isso? Sempre somos nós as vitimas, ou nós somos os culpados?

Conseguir refletir antes de agir e perceber o mundo ao seu redor faz das pessoas, seres-humanos mais convivíeis. Em time que vence não se mexe? I don’t think so. Se torna previsível e facilmente derrotado. Se torna sem graça e entediante, sem nada de novo, basicamente perde-se a graça.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Comodidade


Hoje em nossas vidas somos assolados por grandes dificuldades e problemas sociais. Questões como a copa, transporte entre outros, nos preocupam a cada segundo. Vou colocar outro problema, mas como sempre discuto sobre comportamento, este não será diferente. Uma das maiores barreiras na vida de uma pessoa, além das dificuldades propriamente implantadas pela sociedade, a comodidade se tornou um grande abismo entre o conseguir e o ficar parado.
Por inúmeros motivos na vida somos colocados a ficar parados. O cansaço é imposto a nós não como uma forma de opção, mas como uma forma de obrigação. Por estarmos cansados em trabalhar, estudar, namorar, casar, ter amizades, nós acabamos por optar ficar parados. Nós esquecemos que as pessoas se movimentam, o mundo se movimenta em diferentes tempos que nós, não temos a consequência que vivemos épocas e situações diferentes a todo tempo. Esquecemos que na verdade temos que parar e analisar o contexto e o que tem havido. Relacionamentos tem se esgotado pelo fato das pessoas estarem acomodadas e paradas, afinal para que fazer algo que antes eu fazia de bom sendo que já conquistei meu ser amado? Às vezes é necessário darmos uma respirada para resgatar sentimentos que estão sendo esmagados pelo cotidiano. Bom aí está algo que não é novidade, pois em qualquer lugar e em muitos sites falam-se de “relação fria”, ou, “relação que está esfriando”. Eu venho aqui talvez fazer uma apelo para possamos lutar contra isso, para que saiamos da zona de conforto onde tudo está, aparentemente, bem do jeito que esta. Os beijos não são mais como eram antes. As noites juntas deixaram de ter aquelas borboletas. Existem alguns céticos que dizem que as relações sempre vão tender para esta direção, mas eu discordo, acho que isso se torna discurso de pessoas preguiçosas e acomodadas que mais se preocupam com a própria vida do que com uma vida em conjunto. Chegamos a uma conclusão de que tudo aos poucos vai acabando e ai quando nós somos os causadores do fim ouvimos: “mas você está certo! Tem que se preocupar só com você.”, “Você tem que fazer suas coisas”, “Fulano deveria ter te entendido”. Usando como exemplo a ultima frase, acho engraçado como sempre temos que ser entendidos, mas nós pouco procuramos entender o próximo.
Se colocar no lugar de alguém é entender que as pessoas tem necessidades que precisam serem atendidas as vezes. Olhar para o próximo, saber o que o seu amor, o seu amigo, a sua mãe, o seu pai, seus familiares, precisam apenas por olhar é algo que infelizmente poucos têm. É algo que pode ser adquirido, porém leva-se tempo e dá um certo trabalho, ou seja, acomodados nunca terão.
Para vocês que estão cercados por pessoas acomodadas o único jeito é viver uma vida inteira falando e expressando o que se sente. Talvez a paciência uma hora acabe, então neste caso te desejo muita sorte.

O que falta na sociedade, no mundo, além do amor que aos poucos vai morrendo, é a empatia que muitos fazem questão de nascer sem, ou esquecer em casa por que ela deve pesar na bolsa ou na mochila. 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Influencias e Mudanças


Se existe algo que acredito é que não mudamos ninguém. Podemos tentar, podemos insistir e obrigar, mas quem decide sempre será o indivíduo.
Apesar de acreditar nesta regra, eu acredito que possamos influenciar quem está ao nosso redor, podemos mostrar por atitudes, falas, exemplos e assim acreditar que nossa semente pode ter sido implantada no interior de alguém. O que desestimula é que passamos muito tempo tentando influenciar alguém, dizer coisas que possam fazer crescer e nada acontece. Isso me lembra a “Parábola do Semeador” em que Jesus, o Cristo, descreve como funciona a palavra que semeamos as pessoas. Algumas pessoas aproveitam e se tornam grandes pessoas e passam alguns ensinamentos adiante, tem outras que escutam, ficam felizes, prometem incorporar, mas logo se esfriam, pois acham tudo muito complicado e tudo muito difícil. Alguns ouvem, mas acabam fingindo que não é para eles, ficam acomodados, preferem achar que é absurdo e que conhecem tudo da vida e de todos.
Aos poucos tenho tentado encarar que no ultimo exemplo de pessoas é preciso deixar que a vida, de forma dura, agressiva e intolerante, mostre que estão errados. O que pode deixar ainda mais chateação e pêsames é que alguns não mudarão nunca, mesmo que a vida os deixe a porta da morte, da solidão e do desespero.
Dizer que devemos viver a vida e ignorar estas pessoas é algo fácil, mas muito dolorido ver entes queridos, amigos preciosos, colegas tão estimados passarem por isso.
Não é fácil ver a necessidade dos demais e fingir que nada está acontecendo ao seu redor, porém é algo que em tempos se torna essencial parar nosso crescimento e amadurecimentos, pois podemos tomar essas situações como exemplos e aprendizado, e também parar que quem sofra possa aprender com os erros e mudar a visão que tem de certas partes da vida.
Os nossos caminhos e escolhas não são fácies às vezes, mas quem os decide caminhar somos nós mesmos, sendo ou não influenciados, por isso procure alguém que é boa influencia, que te coloque para cima quando vocês precisar, que abra seus olhos quando estiver errado e você não consiga ver.
Que nunca estejamos fechados a mudanças importantes para nosso crescimento e amadurecimento.

Ter pessoas importantes e que agregam ao nosso redor nos faz crescer e nos ajuda a continuar a caminhada na vida.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Exagero

Novidades no ar?
Sim! Hoje vamos mudar um pouco a rota do blog. Sempre analisei tudo de um circulo externo e agora consigo ver coisas de um circulo interno também.

É muito normal pensarmos que existem exageros, alguns momentos forçados, uma coisa mais teatral, mas o mundo dos que amam e estão em algum relacionamento é um mundo tão deles, tão próprio, tão único que se torna incompreendido por todos aqueles que estão ao redor. A real é que não existe limites e regras, não existem parâmetros 100% verdadeiros e verídicos para se estipular o exagero. Existem atitudes e convivências doentias sim, mas falo de algo que ainda esta na base da normalidade, ou de algo aceitável.

Temos a tendência a criar datas, momentos, inventar tempo, estipular acontecimentos, mas nem tudo acontece nessa ordem, ou em alguma ordem qualquer.

“O que vem rápido vai rápido?”
Não necessariamente, nem sempre algo demorado é duradouro, mas sim pode ser empurrado pela barriga. O problema não é o que vem fácil, ou rápido, mas sim a “manutenção”. É muito fácil colocar a culpa de que tudo foi muito fácil, mas o que você fez para manter o laço? O que você fez para que esse laço ficasse forte, maduro? Não há jeito para se ter algo a não ser que você construa, que você mantenha uma base solida. A intimidade chega, e com ela deveria vir compreensão, entendimento, humildade, aceitação, mas o que vejo é que nada disso vem e ai a base não se fortalece, não cresce, como ter uma casa com fundação na areia?

Não vemos o que temos de fato feito e ai pensamos que o outro não era bom suficiente, começamos acreditar no que nos falam, nos cercamos de barreiras e cercas que são impostas pelos nossos amigos e deixamos de pensar como seres únicos e começamos a pensar como os outros. Deixamos de ser quem somos e somos inseridos em algum grupo.

Ninguém melhor do que dois para saber o que se passa na vida amorosa. Alguns amigos são joias preciosas, mas outros mostram suas faces e suas verdadeiras intenções quando você se relaciona amorosamente com um alguém.

Portanto não sinta que esteja exagerando quando você tiver certeza que é algo real e verdadeiro, quando você perceber que esta falando de alguém que muito ama e quer bem.



Revisado por: Edgar Ignácio

quarta-feira, 7 de março de 2012

Não Fale. Não Aja. Pense

Esses dias eu estava assistindo “The Walking Dead” e algo me chamou muita atenção. Durante o episodio, o filho do protagonista diz algumas coisas sem pensar para uma mulher que acabara de perder a filha. Após um tempo, o pai conversa com o filho e diz a seguinte frase: - “Don’t talk. Think”. Continuei vendo o episodio e em um determinado momento o menino vê um morto-vivo e começa a provoca-lo, a ponto do morto-vivo quase se soltar da armadilha. No final do episódio, o senhor que estava no grupo é atacado por este morto-vivo e acaba sendo morto.

O que consigo reparar neste episódio é o que venho dizendo e ouvindo. Nós devemos parar muitas vezes, não falar, não agir e pensar. Somos fáceis de cometer erros uma vez que não somos perfeitos, mas alguns desses erros poderiam ter sido evitados. Não peço a ninguém para que “chore pelo leite derramado”, mas que reflita o que se passou, as palavras ditas e usadas, por que muitas vezes magoamos e, ou atingimos alguém pela falta de reflexão própria.

Cada pessoa tem a sua linha de limite do que pode, do que não pode, do que é aceitável e do que não é, e partindo desse pressuposto de que cada um é diferente acredito que a forma de tratar, de agir, de fazer piadas, de comentar sobre a roupa e a cabelo e de se interferir na vida deve ser sim pensada, analisada, refletida e estudada. Vale lembrar que além de nossa vida pessoal temos nossa vida profissional, que merece o mesmo tipo de preocupação, por que tratamos com chefes, subordinados, empregados, donos, professores, médicos, advogados e cada um, cada departamento, tem sua maneira de receber cada conversa e isso também acontece na vida pessoal.

Analisar cada pessoa leva-se tempo? Sim! É como se você fizesse seus exercícios na academia, você começa com pouquinho e acha que não consegue fazer mais do que aquilo, com um tempo de prática você pega pesos maiores e melhorando sua resistência, e percepção do que aguenta ou não. Não acredito que seja impossível, acredito que algumas pessoas tenham facilidade e outras levem mais tempo para que isso seja concluído. Vale ressaltar que a terapia ajuda muito a você desenvolver a empatia, uma vez que ela faz você pensar como o seu próximo pensaria na mesma situação.

Lembrando que isso não se restringe apenas a fala, mas a ações também. Temos a tendência a achar que estamos fazendo bem ao próximo tomando uma decisão que cabe somente a ele e não a nós. Atropelamos a vida de alguém por que nós achamos que sabemos o que é melhor.

A frase que fica para nós é: “Não fale. Na aja. Pense!”. E após uma reflexão saudável, você pode tomar sua decisão.

Revisado por: Edgar Ignácio

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Let's Play a Lovegame?


Quando somos crianças, adoramos brincar com jogos de tabuleiro e afins. Nós nos divertíamos nos escondendo, correndo um atrás do outro, pulando casas, jogando pedras e fazendo telefone sem fio, entre outros jogos. Mas, e quando essas brincadeiras infantis não saem nunca da nossa vida e nos seguem até a chamada “maturidade”?
 

O que vejo nos casais hoje em dia, é que por falta da confiança, por falta do ceder e pela exorbitante presença da arrogância e orgulho, as pessoas costumam fazer joguinhos, para se mostrarem superiores, manda-chuvas e controladores. Criam regras de dias, e das ações que devem ou não fazer, para se sentirem amadas e procuradas. O que acho disso tudo? A big bowl of shit! Não tem coisa mais infantil e imatura do que esses joguinhos depois de estar mais firmemente com a pessoa. Uma coisa é usar essas técnicas para fazer um charme no começo, e mostrar que você tem jeitinhos de conquistar alguém, mas depois de um tempo esses jogos se tornam obsoletos, infantis e mal resolvidos.
Por que alguém que tem plena consciência de que está feliz e convive com alguém que quer viver um bom tempo precisa fazer joguinhos? Insegurança define muito bem esta situação. Se você se sente inseguro deveria conversar com seu companheiro a respeito. Caso não consiga procure ajuda profissional, ou por ultimo, um amigo confiável.

A relação baseada em jogos não se sustenta, uma hora todos nós cansamos de jogar, e alguém acaba perdendo e muitas vezes pode ser você. Por isso insisto em vocês refletirem, por que esses jogos são legais no começo, mas sustentar isso até um tardio fim não é! Se torna pesado, egoísta, sofredor e amargo. Às vezes destroem algo que era para ser, algo que valia a pena lutar. Deixamos de nos tornar pessoas mais maduras e sustentamos cada vez mais esses jogos, até um ponto que eles se tornam vícios e não conseguimos mais deixar de jogá-los, não conseguimos permanecer em relacionamentos e quando eles duram, se tornam relacionamentos frustrados, cheios de desconfianças e incertezas.

Como basear sua vida nisso? Uma vez que você tem esses jogos como vicio, você transpassa para todas as áreas da vida e acaba se tornando uma pessoa de difícil convivência. Vale à pena perder uma ótima relação, seja ela em um namoro, casamento, amizade, por que não se consegue evoluir no quesito “games”? 

Revisado por: Edgar Ignácio


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Amizade X Namoro

A vida nos ensina por meio de situações, perdas, ganhos, decepções, desilusões, amores verdadeiros, amigos, família, pessoas, conhecidos e etc. Recentemente, vendo alguns amigos meus, reparo que a compreensão que dizem ter uns aos outros, as vezes parece ser meio interesseira, ou até egoísta.

É muito comum quando um dos nossos amigos mais estimado começa a namorar, ele acaba se afastando e quando nós deveríamos ativar o botão “compreensão” e “empatia”, ele não é ativado pelo simples fato de que nós estamos muito mais preocupados com a nossa felicidade em estar perto deste amigo do que com a felicidade de ele ter achado um alguém especial. Às vezes acaba sendo meio ignorânte de nossa parte, por que  nossos amigos podem ter outros amigos, mas não podem namorar. Vamos pensar!

Usamos inclusive algumas artimanhas para que eles se sintam culpados como: “Ah! Mas se ele te lagar eu não vou ficar enxugando suas lagrimas, por que você me abandonou”. E ai quem namora começa a sentir culpado e acaba fazendo coisas que preferiria não fazer para agradar amigos que não possuem alguns pinguinhos da tal compreensão que dizem.
Quando se namora as coisas mudam, se você de fato gosta do seu companheiro, você pretende ficar mais tempo com ele, aproveitar os momentos que têm livre para estar junto, mas é claro que amizades devem ser regadas, e mantidas.

As vezes, posso até ser grosseiro, mas acho que essa atitude de nossos amigos são impulsionadas por duas coisas: recalque e dor de cotovelo. Por que existe uma diferença que é: quando se separa de um casamento os amigos compreendem, quando se separa de um namoro, não. Não é por que seu amigo namora, que ele vai deixar de te ver, ou sair com você, mas isso ocorrerá menos, por isso é sempre bom termos vários grupos de amigos, para que não nos julguemos e nem cobremos presença. Acho que é um bom momento pra entendermos de fato nossos amigos, afinal, hoje julgamos, amanhã, seremos julgados pelo mesmo motivo.
Se seu melhor amigo começou a namorar, hora de seguir em frente e fazer novas amizades, ou ir atrás de outros amigos. Lutar contra o namoro nada mais é do que um desejo egoísta. Se ele não for a baladas, festas, casas, pizzarias, etc, vale a pena entender, compreender.

E para quem namora, acho que vale a pena continuar vendo amigos sim, indo em seus convites de saídas, mas lembre-se que assim como seus amigos precisam ser “regados”, seu namoro também precisa e se estiver no começo ainda mais, para que se criem o que? Raízes. Se seus amigos não entenderem eu tenho apenas um conselho: paciência. Ninguém nasceu grudado em ninguém, e se de fato forem amigos seus e quiserem que você seja realmente feliz, eles vão entender, se não forem, sugiro que reveja suas amizades, ou se não quiser, tenha paciência e esse amigo pode atrapalhar sua relação.


Revisado por : Edgar Ignácio

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Duas Liçoes.

Olha, se eu fosse um aluno do “perca Sua Barriga Já” com certeza hoje na prova teria tirado 10.

Eu estava fazendo meus exercícios regularmente e enquanto descansava usei meu celular para ver as redes sociais, e comecei a ler alguns status e tweets dos meus amigos mais próximos. Alguns falavam de lugares, atividades de lazer, opiniões e etc. Alguns adjetivos percorreram minha mente, tais como: fútil, imaturo, desnecessário, superficial. O problema foi quando alguns deles começaram a me incomodar e me ofender, na verdade eu me fiz ofender por eles. Então me questionei o porquê deles me ofenderem. Cheguei à conclusão que na verdade julguei meus amigos por falta de empatia.

Muitas vezes julgamos nossos próximos por não conseguir entender e/ou compreender o que é de fato importante para eles, as vezes nos sentimos ofendidos por que exibem lugares, pessoas, coisas maravilhosas que têm, passaram, beijaram, estiveram, e começamos a nos sentir maus. Mas o que precisamos pensar de fato é que assim como essas coisas são importantes para eles, outras são importantes para nós. Eu comecei a entender que mesmo que não tenha ido a lugares caros, populares, famosos, badalados e bonitos, cheguei a me divertir com os meus amigos, encontrei e conheci pessoas únicas na minha vida e isso em lugares não tão atraentes. Conheci também pessoas ruins, mas chega-se a conclusão que isso acontecerá em todos os lugares.

Estava me lembrando de uma balada péssima que eu costumava ir que se chama “Tunnel”, e ai tentei entender por que eu ia pra este lugar. Caiu minha ficha de que passei momentos perfeitos e únicos com meus amigos e o lugar chegou a ser um mero detalhe. E ai veio a pergunta: “O que é importante para MIM, lugares e status ou momentos?”. Hoje vejo que não escolhi e acho que nunca escolherei status e lugares para divulgar, e o que vai contar para mim serão os momentos que eu vou passar com os meus amigos, e pessoas que de fato amo.

Outra questão que cheguei a pensar é que mesmo que para mim algo seja imaturo, todos precisam passar por fases na vida, nem todos estarão no mesmo nível de maturidade que eu, alguns acima outros abaixo, por isso a empatia funciona bem nesta hora. Quando vamos amadurecendo, trabalhando, vivendo outras áreas da vida existem coisas que se tornam mais imaturas, ou menos interessantes. Às vezes as preocupações se tornam diferentes.

Antes eu me preocupava em estar assim e assado, ter os jogos do momento, ou pelo menos jogá-los, roupas, estilos, objetos, status das redes sociais, coisas que vi e lugares que fui. Hoje eu consigo ver que nada disso tem importância se você não tem um por que, uma razão. Acho que em momentos eu fui contraditório, tentei ser uma coisa para chamar atenção, receber aplausos e minha cabeça, meu coração, minha real vontade era ser como todo mundo.

O tempo passa, a gente amadurece e eu desisti dessa idéia de ser "O diferente", pois percebi que para ser isso o que vai de fato contar são minhas atitudes e meus pensamentos, não o que possuo ou o que uso. São duas lições que eu aprendi: uma delas, hoje e a outra, eu aprendi ao longo da vida.

Revisado por: Edgar Ignácio

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Cidade e a Cidade

Achei legal, dessa vez, colocar uma observação sobre dois filmes que já são de muitas vezes visto por mim. “Sex and the City 1” e “Sex and the City 2”.

Em primeiro lugar gostaria de deixar claro que o que vou escrever aqui não é uma critica ao filme, e sim um paralelo com a vida real.

Sobre o primeiro, não serei referente ao casal principal, mas sim a melhor amiga. “Miranda Hobbes”, interpretada por “Cynthia Nixon”, vive a decepção de ser traída pelo marido “Steve Brady”. É claro que muitos quando assistem ao filme ficam tristes e revoltados, fazendo com que “Steve” seja o mal da história. Não posso negar que a grande parte da culpa deva ser atribuída a ele, mas o que muitos esquecem é que “Miranda” deixou grande parte da vida do casal esfriar. Preocupada apenas com seu trabalho, não permitiu que a relação entre os dois estivesse em pleno equilíbrio. Além disso, esta, criticou também seu marido diversas vezes, o que fez com que ele procurasse fora de casa o que ele não tinha, nesse caso, carinho e o amor que lhe faltava. Isso me faz pensar o quanto as pessoas são egoístas e não pensam em “nós”, e sim no “eu”. Ela deveria pensar na carreira, no filho, no marido, no casal e não usar, como muitas vezes fez, o casamento como justificativa de suas falhas, e pela falta de maturidade e esforço para administrar sua vida como esposa e mãe.

Já o segundo filme mostra todas as quatro com problemas diferentes, mas agora quero dar o meu palpite no casal principal. Sim, “Carrie Bradshaw” que saiu como a mocinha do primeiro filme, agora viverá de certa forma uma vilã. Casada há dois anos com “Mr. Big”, ela insiste que ambos devam sair sempre de casa, badalar nas noites de New York, irem para restaurantes, etc. Em certo momento do filme ela diz que sente falta dos “Sparks”. Até ai tudo muito normal, então ela decide ficar longe do marido por dois dias e guarda tudo que sentia dentro de si.

O problema é que “Carrie” não consegue ver que hoje leva uma vida de casada, a vida de solteira que antes levava, ficou para trás, agora ela tem que assumir uma posição diferente, ficar mais em casa e aproveitar o melhor amigo que ela arrumou pro resto da vida, ou pelo menos, para boa parte dela. Uma amizade, mesmo que minima, é um dos requisitos para qualquer tipo de relacionamento, e se tratando de casamento, essa amizade deve ser um sentimento muito forte, onde exista a confiança e o companheirismo.

O que me entristece é ver que pessoas assistiram isso e pensam que ambas estão 100% certas e os homens errados. Pensando dessa forma, elas acabam se tornando “Carries” e “Mirandas”, tendo relacionamentos pouco duráveis e estáveis. acabam entrando em círculos viciosos, onde sempre se acharão certas do que fazem e culpando ao próximo.

Vale a pena sempre refletir quais atitudes e ações foram tomadas e se algo poderia ter sido diferente. Falo isso, não para que se sinta culpado (a), mas que se prepare para um próximo relacionamento e neste seja sempre mais feliz.

Pense nisso.

Revisor: Edgar Ingácio