segunda-feira, 24 de outubro de 2011

When I Grow Up

Durante a nossa vida passamos por mudanças, somos influenciados, conhecemos pessoas, conhecemos lugares, lemos livros, convivemos com família, vamos à escola, saímos à noite, e isso vai moldando cada vez mais nossa história e nossos caminhos.

Esse percurso é o que vai moldando o nosso comportamento e personalidade. Nossa personalidade é formada, segundo estudiosos, até os sete anos de idade. A criança pode ser moldada até os sete, significa que mesmo que aos dois ela tenha atitudes de birra, ela ainda pode ser “corrigida”. Após este período não se pode mudar uma personalidade, mas, como o ser humano não foi feito para ser alguém estático, sem movimentos, e ele vive em sociedade, o homem pode se desenvolver e evoluir ao passar do tempo. Parece bobagem e texto repetido, mas hoje quando você pensa sobre os amores que teve aos seus 15 anos muitas vezes se julga imaturo e bobo, no entanto para aquela época tudo fazia sentido. O ponto que quero atingir é que ao longo da vida nos crescemos, mudamos de pensamento, mudamos o nosso comportamento e isso de longe é mudar sua personalidade. Para se conviver com outras pessoas às vezes é necessário ceder, não significar se humilhar, deixar de ser quem você é, mostrar que você é fraco, mesmo por que quem sempre se mostra forte nada mais é do que uma mascara que aos poucos cai, mas ceder significar ter empatia e saber conviver. Conviver implica em muitas vezes relevar fatos, tomar cuidados, não somos iguais e para ser aceito você também deve aceitar os defeitos e jeito do próximo, não adianta querer que o mundo te aceite se você não se dá ao trabalho de entender o próximo. Isso se chama egocentrismo. E quando se chegam a certos limites as pessoas não tem mais relacionamentos profundos, apenas superficiais. Muitos casamentos estão assim hoje, ninguém quer ceder uma vez, ninguém quer entender o outro por que o outro precisa te entender e te amar e pronto e eu não preciso fazer nada. Isso nada mais é do que EGOISMO. Rever conceitos, rever comportamento faz parte do amadurecimento, faz parte de você crescer e se tornar alguém mais sensato, mais empático e menos egoísta. A criança aos quatro anos de idade não consegue partilhar brinquedos pois, acha que é tudo dela, mas isso é uma fase, isso passa se os pais, professores, e familiares ensinarem a criança de que ela deve partilhar.Portanto não significa que a criança não é aceita.

Usar frases prontas nada mais é do que ser estático, e não querer evoluir se tornar alguém mais compreensivo, e hoje pode não fazer mal, mas uma hora as pessoas se afastam de você, ou as que estão próximas não terão relacionamentos realmente íntimos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mais Sindrome

É hoje vamos tratar de uma síndrome. A síndrome do “ele que tem que correr”.
Não vamos falar de maratona não, mas acho interessante falar desse termo “correr atrás”. Algumas pessoas levam em si muitos machucados de outros relacionamentos que não deram certo, coisas que ficaram marcadas e tem criado traumas que atrapalham um próximo relacionamento.
Por algum motivo quando há o interesse em alguma pessoa, elas começam a ir atrás, ligar, mandar sms, puxar conversa, mostrar que está interessado (a), e ai começam a se relacionar e esse “correr atrás” continua de forma saudável da forma de deve ser. Algum tempo se passa e algumas coisas começam a mudar. E uma das pessoas perde o interesse e, ou, se interessa por outra, o que é particularmente normal, afinal estamos vivendo em um mundo e uma sociedade dinâmica. Parece um pensamento frio, mas às vezes temos que ser. O ponto é: a pessoa que correu atrás vai se sentir extremamente usada. Isso se repetirá “serveral times” até que um belo dia, ela encontra alguém que pode fazer o mesmo que ela, ou seja, “correr atrás”. Caso resolvido, Eu vou dormir. Not! Agora o problema é outro, o fulano vai começar a achar que depois de ter levado tantas agora ele se pode dar ao luxo de nem se quer correr atrás e sim ser “perseguido”. A real é que muitas pessoas cansam de só fazer e acabam desistindo. O "rejeitado" para não se sentir o culpado usa a frase: “Ele (a) não era pra mim, se não ele (a) não teria desistido”. Oi Brasil isso não existe tá?! Vamos sair do conto de fadas e viver a vida real, se você quer que uma relação esteja saudável, o interesse e as ações devem partir de ambos, não importa quantas vezes você foi machucado, cada pessoa é diferente, não se podem tratar indivíduos por igual. Se você tem o interesse demonstre, vá atrás, não importa que você tenha sofrido as pessoas ainda não tem o poder de adivinhação, nem de ler mentes. Não haja como o “que corram atrás de mim”, isso cansa, pessoas cansam, e você acaba ficando sozinho e ai começa a bater a “deprê” você começa a se humilhar para outros (as) e ai sim você entra numa fria.

Demonstrar interesse não é se humilhar, encher o saco, ligar toda hora, mandar mensagens meigas sempre é deixar claro sobre o que você quer. Descubra o que ele (a) gosta ou não e assim vai construindo um relacionamento a dois e não a um!